sábado, 27 de dezembro de 2008

Camisa 10 do São Paulo continua sem dono

Hugo foi o jogador com características mais próximas do meia
Lateral-direito e esquerdo, zagueiro, volantes e atacante. O São Paulo já contratou em todas essas posições, mas o meia de ligação tão sonhado ainda não chegou para a disputar a próxima temporada.Posição carente em 2008, Muricy teve trabalho até acertar Hugo no setor. Mas o jogador não tem as características que se espera de um atleta para assumir a camisa 10 do Tricolor no ano que vem. Além disso, cumpriu função diferente da que faz um meia de ligação, jogando mais avançado, próximo aos atacantes e entrando na área.Após a saída de Adriano, o número foi aposentado e não entrou em campo em nenhuma partida do Brasileirão. O 10 parece estar a espera de um jogador habilidoso, de toque refinado, que seja o maestro do time. Mas este atleta ainda não chegou ao Morumbi, pelo menos nas primeiras contratações (foram trazidos seis reforços até agora).No Nacional, outras duas camisas também ficaram sem dono. Com a saída de Fábio Santos, que era o 8, e Dagoberto tendo trocado a 11 pela 25, esses números também não estiveram no Brasileirão. Eduardo Costa e Arouca, que já foram contratados pelo clube, agora devem assumí-las.A procura por um meia deve continuar, até porque, além de Hugo, apenas os jovens Oscar (17) e Sérgio Mota (19) são opções. O primeiro, Muricy já disse que vai começar a colocar mais vezes este ano. Já o segundo deve ser emprestado para ganhar experiência e depois voltar ao clube.Assim, não só para ter alguém que vista a camisa 10, mas também para ter jogadores para que Muricy arme a equipe, o Tricolor precisa contratar um meia de ligação.No Brasileirão, Hernanes terminou na função, mas com a responsabilidade de voltar para marcar. Em 2009, o sonho do são-paulino é contar com um craque com o 10 às costas. Uma camisa tão importante não pode ficar vaga por mais tempo.Tentativas frustradasConcaNo fim de 2007, o São Paulo não quis ficar com o jogador por empréstimo. Não tão conhecido como é hoje, Conca foi uma aposta do Fluminense que deu certo em 2008. Com a boa temporada, o Tricolor paulista foi atrás do jogador, mas o alto valor dos seus direitos emperrou a negociação com o River Plate (ARG).IbsonCom o fim do empréstimo do jogador com Flamengo no meio do ano, o São Paulo tentou contar com o atleta, mas ele renovou com o clube carioca. Neste fim de ano, o Tricolor não procurou o atleta.LincolnAtualmente no Galatarasay (TUR), o São Paulo procurou o jogador quando a janela de transferências foi aberta no meio do ano. O fato de ele estar bem na Europa e o alto valor do seu salário emperraram a negociação.Sérgio MotaDepois de Adriano, foi o único que vestiu a camisa 10 em 2008. Atuou em uma partida pela Copa Sul-Americana. Em 2009 não usará o número porque a diretoria pretende emprestá-lo.
Fonte: LANCE!

Campeão também nos negócios

Após uma conquista inédita no futebol, o São Paulo parte para sua missão mais difícil - fechar o maior patrocínio do país
Na festa da vitória que sagrou o São Paulo Futebol Clube campeão brasileiro pela sexta vez (terceira consecutiva), no dia 7 de dezembro, poucos torcedores celebraram tanto quanto o publicitário Júlio Casares. São-paulino fanático e vice-presidente de marketing do clube, Casares comemorava mais do que o título: para ele, a vitória sobre o Goiás credenciava o São Paulo a negociar o maior contrato de patrocínio da história do futebol brasileiro, objetivo que ele vem acalentando há pelo menos seis meses e que deve ser concluído nas próximas semanas. Agora, para ter seu logotipo estampado na camisa do clube, o principal patrocinador da equipe paulista terá de pagar cerca de 30 milhões de reais, o dobro do que a fabricante de eletroeletrônicos coreana LG paga atualmente ao São Paulo. Empresas como Philips, Samsung, AOC, Emirates Airlines e a própria LG estão entre os possíveis patrocinadores e, de acordo com pessoas próximas à negociação, as duas últimas são as mais fortes candidatas a ganhar o contrato. "Em termos de exposição na mídia, o São Paulo oferece hoje um retorno dez vezes maior do que o valor do investimento", diz Casares.Tanto quanto exposição, patrocinadores de equipes esportivas como o São Paulo buscam associar suas marcas a um histórico de vitórias. Essa é a essência do marketing esportivo e é o que explica fenômenos como o patrocínio milionário a times como Milan e Barcelona ou a atletas como o golfista Tiger Woods. O São Paulo não é o time mais popular do Brasil nem o que tem o maior número de torcedores. Também não chega a ter estrelas de primeiríssima grandeza em sua equipe. Seu maior atrativo, em matéria de marketing, é justamente seu recente histórico de conquistas e o grau de profissionalismo de seus gestores. Dos 17 títulos disputados nos últimos quatro anos, o São Paulo ganhou seis, incluindo um campeonato mundial e uma Libertadores da América.Longe de se tratar de dois eventos isolados, a conquista de um título inédito e a assinatura do maior contrato de patrocínio entre um clube brasileiro e uma empresa são, na realidade, a consagração de uma minuciosa - e audaciosa - estratégia de marketing traçada pelo próprio Casares. Quando ele chegou ao clube, em 2002, o São Paulo não diferia muito dos demais times do país. Sem uma estrutura profissionalizada para negociar seus contratos de publicidade, os acordos eram fechados com base nas relações pessoais dos dirigentes e sem nenhum tipo de planejamento. A primeira medida adotada por Casares foi unir a diretoria de futebol em torno de um objetivo: o retorno do time à Copa Libertadores da América, da qual o São Paulo estava fora havia quase uma década. A idéia era dar ao clube visibilidade internacional e, conseqüentemente, aumentar o valor das cotas de patrocínio. Com base nessa aposta, Casares buscou parceiros que tinham estratégias para os mercados interno e externo e acabou assinando contratos com Reebok e Coca-Cola. Com isso, estima-se que o valor total que o São Paulo recebe com patrocínio tenha passado de 11 milhões de reais em 2002 para mais de 30 milhões em 2008. Com mais dinheiro em caixa, o clube investiu na contratação de jogadores e na melhoria das instalações do departamento de futebol. Os resultados obtidos nos últimos anos são, em grande medida, conseqüência dessa fórmula. "Não há projeto de marketing que resista a um time que não ganha campeonatos", diz Bertie Mullin, presidente da The Aspire Group, consultoria americana especializada em marketing esportivo.Na estratégia de Casares para transformar o São Paulo numa máquina de ganhar dinheiro - e títulos -, o estádio do Morumbi desempenha papel de destaque. Maior arena privada do país, o Morumbi passou a ser visto como uma poderosa fonte de receita, com potencial muito maior de arrecadação do que o proporcionado pelos jogos de futebol. A Reebok, uma das maiores fabricantes de material esportivo do mundo, investiu 4 milhões de reais na instalação de uma loja no estádio. Entre canetas, chaveiros, camisas e bichos de pelúcia, são quase 800 itens exclusivos do São Paulo. A Coca-Cola investiu 2,5 milhões de reais na construção de um bar temático com vista para o gramado do estádio. A idéia da direção é, até 2010, converter todo o anel inferior do Morumbi em um corredor semelhante ao de um shopping center - com cinema, churrascaria, bufê infantil e centro de convenções. "Trata- se de um modelo sem paralelo no Brasil", diz Casares. Apenas com os negócios já instalados no estádio, o clube estima fechar 2008 com um lucro de 4 milhões de reais. É pouco em relação ao que outras grandes equipes de futebol do mundo ganham com suas estruturas de marketing. Mas muito diante do histórico de grandes jogadas e maus negócios do futebol brasileiro. Até 2010, a expectativa é que o São Paulo embolse 15 milhões de reais por ano com a operação dessas lojas.EMBORA SE TRATE DE UM CONCEITO inovador no Brasil, a idéia de transformar estádios de futebol em centros de entretenimento permanente por meio da associação com grandes marcas vem sendo adotada por clubes europeus desde o final da década de 90. Os pioneiros foram o britânico Middlesbrough e o holandês PSV. Os dois clubes se associaram a gigantes como British Telecom e Philips para a construção de bares, restaurantes e centros de convenções dentro de suas arenas - e, com isso, garantir a exposição de suas marcas a um público cativo mesmo fora dos dias de jogo. Hoje, esse conceito se espraiou por toda a Europa e o britânico Coventry Club é o melhor exemplo desse tipo de parceria. Seu novo estádio de futebol, o Rico-h (nome da empresa japonesa que patrocina o time), foi inaugurado no final de 2007, mas já desponta como referência para os acordos entre corporações e clubes de futebol. Além dos tradicionais camarotes, a arena do Coventry conta com hotel cinco estrelas com vista para o campo, academia de ginástica, espaço para feiras, supermercado e, de quebra, um cassino. "Com essa estratégia, os dois lados saem ganhando", diz Simon Chadwick, professor de estratégia de negócios do futebol da Universidade Coventry, na Inglaterra. O estádio virou shopping O modelo de negócios dos clubes brasileiros sempre se apoiou na venda de jogadores para equipes estrangeiras. O São Paulo talvez tenha sido um dos primeiros a descobrir que, ao se financiar também fora de campo, pode manter jogadores à altura dos times do exterior. Mas já não é o único clube brasileiro a perceber a importância dessa estratégia. O modelo "estádio- shopping", por exemplo, vem sendo perseguido por outros clubes, como Palmeiras e Coritiba, que já começaram a adaptar suas arenas para atrair grandes patrocinadores. "Os clubes brasileiros estão se dando conta do quanto suas marcas são valiosas", afirma o economista Ricardo Araújo, especialista em gestão de arenas esportivas. A recente contratação do craque Ronaldo pelo Corinthians é um bom exemplo dessa nova mentalidade. Para que o Fenômeno pudesse engrossar as fileiras do time - e, com isso, aumentar o faturamento -, foi celebrado um acordo inédito no futebol nacional. O jogador terá direito a 80% da receita obtida com a venda dos espaços publicitários nas mangas da camisa e no calção dos jogadores - algo em torno de 10 milhões de reais por ano. A receita com os anúncios no restante do uniforme pertencerá ao Corinthians, que aposta no poder da concorrência entre os possíveis candidatos para elevar seu faturamento. No bilionário negócio do futebol, erguer a taça de campeão é apenas uma parte do desafio. A outra vem antes: arrumar recursos fora de campo que financiem a vitória dentro das quatro linhas.
Fonte: Revista EXAME

Amauri quer completar "conto de fadas" no São Paulo

No Chievo, em 2005, Amauri pela primeira vez fez sucesso no futebol italiano
Início tardio e sem passagem por categorias de base. A carreira de Amauri tinha tudo para dar errado. Mas após oito anos na Itália, o atacante que sempre se imaginou vestindo a camisa nove do São Paulo já sente segurança em afirmar que pode completar uma passagem pelo futebol perto do que considera perfeito.Para um são-paulino roxo, nada seria mais apropriado do que começar e terminar a sua trajetória no Morumbi. Mas a primeira parte falhou. Até os 19 anos de idade, o máximo que Amauri conseguia fazer era pular de teste em teste em clubes paulistas, sempre com um resultado que diminuía a sua esperança de explodir no futebol.Na infância, as primeiras memórias de Amauri remetem à rivalidade em casa. A mãe, Janete Oliveira, não conseguiu fazer o filho corintiano e teve até que mandar o filho deixar a sala durante um jogo. "Só porque eu gritei gol do Palmeiras contra o Corinthians", relembra o atacante, que provocava a mãe até quando o seu São Paulo não estava em campo.Nos gramados de Carapicuíba, cidade da Grande São Paulo onde nasceu, Amauri dava seus primeiros chutes no clube amador Planalto. Chamava a atenção pela seriedade em campo, parecida com a de seu ídolo Raí, mas as alegrias no futebol ficavam restritas ao seu time de coração.Em casa, a vida era apertada, com o pai Sebastião Oliveira precisando se desdobrar como motorista para sustentar uma família de cinco pessoas - Amauri tem duas irmãs. Aos 16 anos, passou por uma crise e pensou em parar a carreira. Ou melhor, de tentar a carreira."Ainda não tinha jogado em nenhum clube, nem passado por juniores e mirim. Tinha uma idade que se você não jogou em lugar nenhum lugar, dificilmente as coisas poderiam dar certo. Vendo a dificuldade em casa, não podia permitir que meu pai tivesse que me manter também", lembra.Chorou o dia inteiro, foi incentivado pela mãe a continuar apenas com o esporte, mas passou a trabalhar meio período. Foi ajudante de pedreiro, estoquista de supermercado e auxiliar em uma carvoaria. O futebol ficou em segundo plano.Ainda continuava batendo bola no Planalto e a tão sonhada oportunidade apareceu por intermédio do ex-jogador do Palmeiras Leivinha. Em 1999, já com 19 anos, se profissionalizou no clube Santa Catarina e fez sucesso. Oito gols em 14 jogos da Série B catarinense e uma excursão do clube pela Europa mudariam seu rumo.Bastaram alguns lances e o Napoli se interessou pelo jovem de estilo europeu, que de tamanha seriedade em campo nem comemorava muito os gols. Acabou emprestado para o suíço Bellinzona, mas voltou ao clube do sul da Itália no mesmo ano. Sorte igual à de Roni e Cristiano, que também foram diretamente do Santa Catarina para a EuropaJogou ao lado de Edmundo no Napoli, mas na metade de 2001 foi para o Piacenza. Ficou um ano e meio no clube, em seu momento mais difícil na Itália. "O treinador (Walter Novellino) não me colocava para jogar. Agora ele está no Torino e dá declarações que quer um jogador como o Amauri", conta.Ainda passou pelo Messina, antes de chegar ao Chievo, primeiro clube no qual fez sucesso. Já neste momento, se distanciou de Roni e Cristiano, que tiveram caminhos bem diferentes depois da chegada à Itália: o primeiro teve como último time o Mirassol e o segundo encerrou a carreira sem fazer sucesso.Depois de três anos no Chievo, a carreira de Amauri decolou de vez no Palermo. Gols e mais gols deixaram equipes de toda a Europa interessadas no jogador, que na metade de 2008 finalmente chegou a um clube de ponta, a Juventus de Turim, time pelo qual marcou 13 gols em 23 jogos na atual temporada.No futuro próximo, a Europa segue como prioridade. Mas se o São Paulo aparecer no caminho... "Quero vestir a camisa do São Paulo para falar que foi uma carreira perfeita. Seria o máximo", diz, para tristeza de sua mãe. "Ela disse que não vai morrer antes de me ver com a camisa do Corinthians. Mas essa satisfação eu não vou dar".Enquanto não veste a camisa são-paulina, Amauri tem momentos de dupla felicidade, como no dia 7 de dezembro de 2008. Nesta data, o São Paulo foi hexacampeão brasileiro e o atacante marcou um gol contra a Lecce no Campeonato Italiano. "Fiquei duas vezes feliz". Só ficaria mais se já estivesse jogando pelo São Paulo.
Fonte: Terra

Painel FC: 27/12/2008

Mais eu. Os problemas em torno da candidatura do Rio para a Copa-14 já fazem cartolas paulistas sonharem também com uma final do torneio no Morumbi. O secretário-geral da Fifa, Jérome Valcke, está impressionado com o projeto de São Paulo e decepcionado com o fluminense.Dividida"No Corinthians, o Ronaldo vai vender camisas. No São Paulo, ele teria muito mais oportunidades de ganhar títulos"
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De MARCO AURÉLIO CUNHA , superintendente do São Paulo, sobre a contratação do Fenômeno pelo rival do Parque São Jorge.
Fonte: Extraído da Coluna Painel FC, Folha de S. Paulo

São Paulo pode oferecer atacante encostado ao Fluminense

O atacante André Lima já declarou que pensa em permanecer no São Paulo em 2009, mas pode trocar de Tricolor já nos próximos dias. Isso porque o jogador despertou o interesse do Fluminense.A diretoria do time carioca deve se reunir com diretores do Sampa para tentar resolver a pendência com o volante Arouca, que tem contrato com o Flu até abril, mas já assinou um pré-contrato com o São Paulo. As conversas sobre a vinda de André Lima podem começar.Para ter Arouca desde janeiro, o São Paulo pode emprestar algum jogador que não será utilizado por Muricy Ramalho. Alguns nomes foram especulados, como o volante Richarlyson, mas descartados. André Lima surge como uma boa possibilidade."Alexandre está indo para São Paulo resolver esse problema do Arouca. André Lima é um bom nome e vamos ver se conseguimos trazer alguns reforços de lá", garantiu o vice-presidente de futebol do Fluminense, Tote Menezes.
Fonte: Futebol Interior

Hugo avisa: aproveitem bem a conquista do hexa

Meio-campista diz que a partir de janeiro elenco só quer saber de novas conquistas
Um dos principais destaques da arrancada são-paulina no Campeonato Brasileiro, o meio-campista Hugo merecidamente aproveita as férias com a família.Após um período de descanso em Salvador, onde foi recepcionado pelo amigo e companheiro de clube Borges, o jogador está na cidade do Rio de Janeiro, onde moram seus familiares. Concentrado em 2009, Hugo tem um objetivo definido para a próxima temporada: ser campeão da Copa Libertadores da América."Com certeza meu principal objetivo para o ano que vem é conquistar o título da Copa Libertadores. Não é só o meu sonho, mas também de todo grupo e com certeza da torcida também. Esse é o desejo de todo o osso time para 2009", diz Hugo.Para os torcedores, que tantas vezes tiveram a chance de aplaudir os gols do meio-campista, Hugo deixa seu recado."Desejo muita paz e realização dos sonhos. Que neste final de ano nossos torcedores aproveitem bem a conquista do hexa, pois a partir do dia primeiro de janeiro deixaremos o Brasileiro na história e começaremos tudo do zero em busca de novas conquistas", completa o camisa 18.
Fonte: Site Oficial